AMAURI TERUO YAMAZAKI – São Paulo – SP

Em coletiva de imprensa em São Paulo nesta quinta-feira (3), o presidente da ABEIFA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores), José Luiz Gandini (61), apresentou os números onde o setor apresentou uma queda de 6,4% nas vendas de abril, se comparado a março de 2018.

Porém, no acumulado do quadrimestre de 2018, o setor apresenta um crescimento de 43,9% nas vendas, se comparado ao mesmo período de 2017, totalizando 11.696 unidades.

A Abeifa respresenta 16 marcas de automóveis importados que são filiadas à entidade.

José Luiz Gandini - Presidente da Abeifa. Foto: Amauri Yamazaki
José Luiz Gandini – Presidente da Abeifa. Foto: Amauri Yamazaki

Para Gandini, a alta do dólar que subiu de R$ 3,20 para R$ 3,50 em 30 dias, poderá ocasionar uma alta de preços nos automóveis importados. Outro fator de preocupação da entidade é o fato da eleição presidencial apresentar relatividade, com uma grande quantidade de candidatos à presidência da república.

Para a entidade para o setor crescer é necessário previsibilidade nas regras e estabilidade na economia.

O presidente da Abeifa explica que não ocorrerá um boom de vendas de veículos importados, mesmo com o fim do Inovar Auto, dos 30 pontos percentuais e das cotas limitadas a 4.800 unidades/ano,  devido a influência do dólar com cotações recordes.

As importações da entidade representam cerca de 1,5% do total das vendas do mercado interno de veículos no Brasil.

As cinco marcas que mais venderam carros nos quatro primeiros meses de 2018, foram:

KIA: 4.115

VOLVO: 1.631

JAC Motors: 1.430

LIFAN: 959

BMW: 800

A Volvo foi a marca que apresentou o maior crescimento nas vendas da Abeifa, com um crescimento de 70,3% nas vendas. No primeiro quadrimestre de 2017 foram vendidos 958 unidades, contra 1.631 em 2018. Foto: Divulgação
A Volvo foi a marca de automóvel importado que mais cresceu neste ano, com um crescimento de 70,25% nas vendas. No primeiro quadrimestre de 2018, foram vendidos 1.631 unidades, contra 958 em 2017. Foto: Divulgação

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